Na época, Selena, aos 23 anos, havia descoberto que Yolanda estava envolvida em um esquema de desvio financeiro e anunciou sua demissão. A discussão que se seguiu terminou de forma trágica, com Yolanda atirando na superestrela da música Tejano. Yolanda sempre afirmou que o assassinato foi acidental e que, após cometer o crime, planejou se suicidar.
Agora, 30 anos depois do homicídio, Yolanda tenta reverter sua pena alegando que o comportamento da cantora escalou a situação até o ponto de violência que resultou na sua morte.
O pedido de liberdade condicional está sendo analisado pelo Conselho de Perdão e Liberdade Condicional do Texas, que decidirá até 30 de março se Yolanda será elegível para a condicional. Pela legislação estadual, condenados à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional podem pedir revisão de sua pena após 30 anos.
O assassinato de Selena, um ícone da música latina, gerou grande comoção, especialmente na comunidade hispânica dos Estados Unidos. Desde então, sua história foi retratada em filmes, documentários e séries, mantendo viva sua memória.
No entanto, apesar de sua condenação, Yolanda permanece isolada de outras presidiárias por questões de segurança. Ex-detentas, como Yesenia Dominguez, mencionaram que Yolanda continua sendo um tema constante de discussão na prisão, dada a grande repercussão de seu crime.