Israel – O governo de Israel divulgou, nesta quarta-feira (22), a primeira lista dos 300 prisioneiros palestinos que deixarão os presídios do país em troca da libertação de 50 pessoas sequestradas pelos terroristas do Hamas. O documento, publicado pelo Ministério da Justiça israelense, inclui não apenas os nomes de quem será solto, mas também os crimes que levaram essas pessoas à prisão.
Em geral, os palestinos presos respondem por mais de um tipo de violação da lei. As condenações vão desde atirar pedras em policiais até ser membro de organizações terroristas, como o Hamas e a Jihad Islâmica.
Há diversos casos de porte de arma, confecção de explosivos, incêndios criminosos, disparos contra pessoas e lesões corporais graves.
Os prisioneiros que retornarão para a Palestina são, na maioria, homens com menos de 30 anos, mas há também adolescentes, com 14, 15 e 16 anos.
Os termos do acordo foram fechados nesta terça-feira (21), após quase 50 dias de guerra. As ofensivas na Faixa de Gaza serão suspensas por pelo menos quatro dias a partir de amanhã para que o processo de libertação dos reféns comece.
A lista com os civis de Israel e de outros países que deixarão os cativeiros em Gaza ainda não foi divulgada, mas os dez primeiros nomes devem ser anunciados ainda nesta quarta.
Segundo a TV estatal de Israel, Kan 11, o acordo aprovado por Jerusalém inclui a libertação de 30 crianças, 8 mães e 12 idosas.
Israel iniciou as ofensivas aéreas contra a Faixa de Gaza após o ataque terrorista do Hamas, que massacrou 1.200 pessoas no dia 7 de outubro. Durante a ação, 240 pessoas foram levadas para o outro lado da fronteira.
No início do mês, o Exército israelense começou com as incursões por terra com o objetivo de localizar e resgatar reféns. Até agora, quatro pessoas foram libertadas: mãe e filha americanas e duas idosas israelenses. Uma soldado que estava sob o poder do Hamas foi resgatada por Israel.