Ex-oficial do Pentágono alerta para uso de tecnologia de OVNIs por terroristas

Luis Elizondo denuncia ocultação de dados sobre objetos voadores não identificados e teme uso bélico por grupos extremistas

EUA – O ex-oficial do Pentágono Luis Elizondo, que liderou o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos, afirmou em entrevista à CNN que teme que organizações terroristas ou nações consideradas hostis dominem tecnologias derivadas de objetos voadores não identificados (OVNIs). Segundo ele, a possibilidade desses grupos desenvolverem armas com base em engenharia reversa de tecnologia alienígena representa um risco grave à segurança global.

(Foto: Reprodução/Instagram/lueelizondo)

Elizondo, que lançou recentemente o livro “Iminente – Os bastidores da caçada do Pentágono a óvnis”, revela detalhes de sua atuação no AATIP e das dificuldades enfrentadas por sua equipe diante de pressões de grupos religiosos e do setor aeroespacial. O autor critica a falta de transparência governamental e defende que o estudo dos OVNIs deve ser tratado com seriedade e fiscalização pública.

Para o ex-oficial, a ocultação de informações por parte do Departamento de Defesa visa impedir debates no Congresso e entre a população. Ele afirma que muitos senadores e deputados sequer sabiam da existência do AATIP até poucos anos atrás, o que, segundo ele, evidencia um esforço deliberado de manter o tema longe da esfera pública e legislativa.

Apesar da popularidade crescente do tema, o ex-oficial lembra que ainda não há evidência científica que comprove que OVNIs tenham origem extraterrestre. No entanto, o comportamento anômalo de muitos desses objetos — como voos sem propulsão visível ou movimentações incompatíveis com a física convencional — desafia o conhecimento atual.

Em sua obra, Elizondo também aponta que há padrões de comportamento curiosos relacionados aos OVNIs, como a recorrência de aparições em locais com atividades nucleares ou grande presença de água, o que, para ele, pode indicar algum tipo de interesse específico dos objetos por essas regiões.

Na entrevista, Elizondo reforçou seu apelo por maior transparência e responsabilidade pública. Ele acredita que o debate sobre tecnologia de origem não identificada precisa ser ampliado e que governos devem prestar contas sobre o que já descobriram e como pretendem proteger essas informações.