Holanda – Repercutiu nesta semana o caso do ex-primeiro-ministro da Holanda, Dries van Agt e sua esposa Eugenie van Agt-Krekelberg, que decidiram juntos encerrar a vida por meio da eutanásia.
Ambos tinham 93 anos, estavam juntos havia mais de 70 anos e morreram no último dia 5, mas a notícia só foi tornada pública na última sexta-feira (9), após o funeral.
A organização The Rights Forum, criada por Van Agt para a defesa dos palestinos e da qual ele era presidente honorário, disse que o político morreu de mãos dadas com a esposa.
A eutanásia é considerada um procedimento legal na Holanda desde 2002 para seis condições, que incluem, por exemplo, algum sofrimento considerado insuportável, a ausência de perspectivas para alívio da dor ou um desejo de longa data de morte. Mais de um especialista precisa avaliar o pedido para que ele seja autorizado.
A The Rights Forum explicou que Van Agt sofreu uma hemorragia cerebral em 2019 e “suas funções ficaram prejudicadas de forma permanente”.
Gerard Jonkman, o atual diretor do The Rights Forum, disse à imprensa local que Van Agt era um homem “peculiar” e que ele e sua esposa estavam fisicamente exaustos neste último período.