EUA – O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, revelou que o governo de Donald Trump revogou mais de 300 vistos de estrangeiros envolvidos em atividades políticas consideradas prejudiciais aos interesses nacionais. Entre os casos cancelados, estão vistos de estudantes, que perderam o direito de permanecer no país.

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Rubio enfatizou que as revogações afetam pessoas associadas a grupos que, segundo ele, realizam “ações disruptivas e ilegais”, como manifestações que desestabilizam a ordem pública.
Em uma entrevista à Casa Branca na sexta-feira (28), Rubio comentou: “Não vamos permitir que ativistas entrem nos EUA com vistos de estudantes para liderar movimentos que perturbam nossas universidades”.
Ele foi questionado sobre estudantes que apenas desejam expressar suas opiniões, e afirmou que o governo aceitaria isso, desde que não houvesse envolvimento em “ações ilegais ou violentas”. Contudo, ele ressaltou que, quando estudantes se associam a grupos que causam distúrbios nas universidades, o governo tem o direito de negar ou revogar o visto.
Rubio também alertou que, caso alguém se alinhe com grupos considerados prejudiciais aos interesses dos EUA, como o Hamas, responsável por massacres de civis, o visto poderá ser revogado.
Ele afirmou que um visto não é um direito, mas sim uma concessão do governo dos EUA, e destacou que eles agiriam com precaução excessiva para evitar a entrada de ativistas que possam prejudicar as instituições educacionais.
Essa declaração ocorreu após as autoridades americanas deterem Rumeyse Oztuk, uma estudante turca de 30 anos, que estava no doutorado na Universidade Tufts, e havia expressado apoio aos palestinos no contexto do conflito com Israel.
O governo Trump também anunciou, recentemente, uma nova fase de deportação em massa, que afetará mais de meio milhão de imigrantes, principalmente de Cuba, Nicarágua, Haiti e Venezuela.