De acordo com Sergey Shykevich, chefe de inteligência de ameaças da Check Point, os ataques não se limitaram a países membros da UE. Embaixadas de nações de fora do bloco, mas localizadas na Europa, e representantes diplomáticos atuando no Oriente Médio também foram alvos da campanha.
Questionado pela imprensa sobre qual ministério estava sendo falsamente representado, Shykevich preferiu não identificar o país, limitando-se a dizer que era “um dos maiores da UE”.
Sobre o uso de temas como degustações de vinho para atrair vítimas, o analista comentou: “Alguém do lado do invasor teve uma boa ideia”.
Até o momento, a Check Point não confirmou se alguma rede diplomática chegou a ser efetivamente comprometida pela operação.
A revelação acontece em meio a uma série de incidentes cibernéticos envolvendo agentes estatais. Também nesta semana, a corretora de criptomoedas Bybit, com sede em Singapura, informou ter sofrido uma violação em uma de suas carteiras Ethereum.
A investigação do analista de blockchain ZachXBT apontou o ataque como sendo obra do Lazarus Group, grupo de hackers associado ao regime norte-coreano, conhecido por estar por trás de algumas das maiores violações digitais dos últimos anos.