A ação da força aérea israelense aconteceu depois do assassinato do chefe da Força de Mísseis e Foguetes do Hezbollah, Ibrahim Muhammad Qabisi, e de outros comandantes classificados como “seniors”. Não há informações sobre quem seriam os demais coordenadores do grupo que foram assassinados.
“A IDF continuará a operar contra a organização terrorista Hezbollah e a atacar e eliminar terroristas seniors do Hezbollah”, finalizou a embaixada.
Após o ataque aéreo, o Ministério da Saúde do Líbano informou que os corpos de seis vítimas e 91 feridos foram retirados dos escombros dos prédios destruídos. Esse número provavelmente aumentaria, porque muita gente ainda estava presa sob os escombros.
O primeiro-ministro libanês Najib Mikati e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu voltaram mais cedo da reunião da Assembleia Geral da ONU em Nova York por conta das notícias. Netanyahu, inclusive, discursou na ONU e disse que derrotar o grupo terrorista Hezbollah era essencial para a sobrevivência de Israel.
Em um comunicado, o Exército de Israel afirmou que voltou a conduzir ataques à região. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, havia alertado que as forças israelenses bombardeariam as “capacidades estratégicas” do Hezbollah sob três complexos de edifícios em Dahiya, onde supostamente haveria um depósito de armas. O Exército pediu aos seus moradores desses edifícios que deixassem local. Os militares também anunciaram que mataram “vários comandantes” do Hezbollah no sul do Líbano.
Hagari afirmou que Israel impediria qualquer tentativa de envio de armas para o Hezbollah. Aviões de guerra israelenses estavam patrulhando o aeroporto internacional de Beirute. “Estamos anunciando com antecedência: não permitiremos que voos inimigos transportando armas aterrissem.”