Faixa de Gaza – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou um cessar-fogo na guerra contra os terroristas do Hamas, que nesta terça-feira (7) completa um mês, apesar dos apelos internacionais para uma trégua humanitária e após um balanço de mais de 10 mil mortos no enclave.
“Não haverá um cessar-fogo, um cessar-fogo geral, em Gaza até a libertação de nossos reféns”, disse Netanyahu em uma entrevista ao canal americano ABC News nesta segunda-feira (7).
“A respeito das pequenas pausas táticas, uma hora aqui, uma hora lá, já as tivemos”, acrescentou Netanyahu ao comentar uma declaração da Casa Branca que citou a “possibilidade de pausas táticas” para permitir aos civis que consigam fugir dos combates, assim como a entrada de ajuda humanitária.
Durante a noite, os bombardeios aéreos israelenses à Faixa de Gaza prosseguiram e provocaram mais de cem mortes, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.
Com a cobertura aérea, as tropas terrestres israelenses continuaram avançando na região, depois de cercar a cidade de Gaza e dividir o território em dois, segundo o Exército de Israel.
A guerra teve como estopim a invasão do território israelense por terroristas do Hamas no dia 7 de outubro. Mais de 1.400 pessoas morreram no ataque, mais de 300 delas militares.
O Hamas também sequestrou mais de 240 pessoas, entre civis e militares, que são reféns em Gaza.