Setores empresariais protestam contra reformas ultraliberais de Javier Milei

Presidente ultraliberal anunciou em dezembro medidas para desregular a economia e reduzir os gastos

Argentina – Javier Milei enfrenta nesta quarta-feira (24) uma greve geral que deve afetar diversos serviços no País, incluindo transporte, saúde, educação, indústria, aeroportos, bancos, restaurantes e teatros em menos de dois meses depois de assumir o governo da Argentina. A mobilização, ‘A pátria não se vende’, é uma reação às duas medidas que o presidente ultraliberal anunciou em dezembro para desregular a economia e reduzir os gastos.

(Foto: Reprodução Instagram @javiermilei)

Milei, tem minimizado e criticado a convocação da greve, assim como setores empresariais. “Há duas Argentinas. Uma que quer permanecer no atraso, no passado e na decadência, […] e outra que votou nas ideias da liberdade”, afirmou o presidente a uma rádio local nesta segunda-feira (22).

Também estão marcadas manifestações e panelaços em frente a embaixadas e consulados da Argentina em Brasília (10h), Porto Alegre (13h) e São Paulo (17h), assim como em países como Uruguai, França, Espanha, Alemanha e Bélgica. Segundo os sindicatos, mais de 200 associações internacionais apoiaram a medida.