Conheça os espaços para leitura e pesquisa em Manaus

Além das bibliotecas, o Estado dispõe de mais três salas de cultura em centros de convivência

Manaus – No Amazonas, o Estado dispõe de seis bibliotecas e três salas de leituras, espaços de armazenamento e de difusão do conhecimento e das artes. Uma das seis bibliotecas fica no município de Parintins (a 369 quilômetros a leste de Manaus) e uma unidade com acervo em braille. Além das bibliotecas, o Estado dispõe de mais três salas de cultura em centros de convivência.

(Foto: Divulgação SEC-AM)

A Biblioteca Pública do Amazonas, uma das mais conhecidas, fica localizada na rua Barroso, esquina com a avenida Sete de Setembro, Centro, zona sul na capital amazonense. Com um acervo de obras raras, periódicos antigos, extenso material acadêmico e obras atuais, além de ser um dos lugares mais belos do Centro Histórico de Manaus, a Biblioteca Pública do Amazonas merece uma visita. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.

O Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA), na Praça Francisco Pereira da Silva s/n (antiga Bola da Suframa), abriga os acervos de dois grandes intelectuais do Amazonas, transformados em bibliotecas. A Biblioteca Arthur Reis guarda o acervo do escritor, historiador e ex-governador do Amazonas. Já a Biblioteca Mário Ypiranga Monteiro tem o acervo deste que foi um dos maiores historiadores, folcloristas e escritores do Amazonas. Ambas funcionam de terça a sexta-feira, das 9h às 15h.

(Foto: Divulgação SEC-AM)

A Biblioteca Genesino Braga está localizada no Centro Cultural Anibal Beça, na avenida Autaz Mirim, 9018 – Novo Aleixo, zona norte. Já a Biblioteca Thalia Phedra Borges dos Santos está instalada no Palácio Rio Branco, na avenida Sete de Setembro, s/n – Praça D. Pedro II, zona sul. Ambas funcionam de segunda a sexta, das 9h às 15h.

Obras em Braille

Com mais de 50 mil obras, entre livros digitalizados, livros falados, obras em Braille e filmes com audiodescrição, a Biblioteca Braille do Amazonas está localizada no Bloco C do Sambódromo e tem o objetivo de integrar, promover e incluir pessoas com deficiência visual ao meio social, cultural, educacional e profissional. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 15h.

No município de Parintins, a Biblioteca Fred Góes é referência. Localizada no Bumbódromo de Parintins (avenida Nações Unidas s/n, Centro), funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 11h e das 14h às 17h.

Além das bibliotecas, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, mantém Salas de Leitura no Centro de Convivência do Idoso, na avenida Wilkens de Matos, s/n, Aparecida (de segunda a sexta, das 11h às 15h); no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, na avenida Brasil, s/n, Igarapé do Franco, Santo Antônio (segunda a sexta, das 9h às 15h); e no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, na rua Gandu esquina com avenida Noel Nutels, 119, Cidade Nova (de segunda a sexta, das 9h às 15h).

Muito a celebrar

Para o escritor, dramaturgo e diretor de Bibliotecas da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Márcio Souza, há muito a ser celebrado neste 9 de abril. “Sou um antigo frequentador de bibliotecas, desde minha infância eu passava as manhãs de sábado na sala dedicada às crianças na Biblioteca Pública do Amazonas, uma das mais tradicionais do Brasil”, afirma.

Márcio Souza conta que, ao longo de sua vida, pesquisando para seus livros, frequentou muitas bibliotecas, no Brasil e no exterior. “Para completar, como Diretor do Departamento Nacional do Livro, no governo Fernando Henrique Cardoso, trabalhei na Biblioteca Nacional, a mais importante do país, onde vivenciei grandes experiências e também tive acesso ao magnífico acervo que nossa Biblioteca Nacional possui”, relembra.

O escritor conta que também foi frequentador da Biblioteca Nacional de Paris, onde levantou informações para vários de seus livros, além da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, a Biblioteca da Universidade de Berkeley, da Universidade Stanford e a Biblioteca de San Francisco.

Márcio Souza lembra que o mundo atual vive na era digital, onde tudo pode ser encontrado da forma mais simples na palma da mão, mas que as bibliotecas resistem de forma árdua para que o costume de ler e a busca de conhecimento não seja perdida ou diminuída.