Detalhes de assédio sexual do diretor Marcius Melhem à atriz Dani Calabresa circula na web

Uma matéria que circula na web fez com que o nome de Marcius Melhem fosse parar, mais uma vez, entre os assuntos mais comentados do Twitter

Rio de Janeiro – O diretor Marcius Melhem, foi acusado de assédio sexual pela atriz Dani Calabresa em outubro deste ano. O diretor  tentou beijar a humorista em uma comemoração ao centésimo episódio do programa Zorra.  Na ocasião, ela conseguiu se desvencilhar e deixou o palco de um karaokê, acompanhada da atriz Débora Lamm.

De acordo com o repórter João Batista Jr. para a Revista Piauí, na mesma noite, no entanto, “ao sair do banheiro, Dani deu de cara com Melhem, que estava à sua espera e tentou agarrá-la. Ela reagiu, bateu com a parte traseira da própria cabeça na parede e pediu que Melhem a deixasse passar. Em vão. Com uma das mãos, ele imobilizou os braços da atriz. Com a outra, puxou a cabeça dela para forçar um beijo.

Assustada, a atriz cerrou os lábios e virou o pescoço, mas Melhem conseguiu lamber o rosto dela. Em seguida, tirou o pênis para fora da calça. Enquanto a atriz tentava soltar os braços e escapar da situação, acabou encostando mão e quadris no pênis de Melhem. Ao reencontrar os colegas no salão, Calabresa teve uma crise de choro. Os atores Luis Miranda e George Sauma ofereceram a ela um copo d’água e confortaram a amiga”.

A matéria fez com que o nome de Marcius Melhem fosse parar, mais uma vez, entre os assuntos mais comentados do Twitter, nesta sexta-feira (4). Internautas afirmam se sentir “enojados” com a descrição da cena e a impunidade com que, até agora, o ex-diretor da Globo é tratado.

Para a reportagem, a piauí diz ter ouvido 43 pessoas, em conversas presenciais, virtuais ou por meio da troca de mensagens de texto ou áudio. Entre elas, duas vítimas de assédio sexual de Marcius Melhem, sete vítimas de assédio moral e três vítimas dos dois tipos de assédio, o sexual e o moral.

Algumas das mais de quatro dezenas de pessoas conversaram com a revista sem pedir anonimato, mas a maioria só deu entrevista com a condição de que seus nomes não fossem revelados. Os motivos são diversos: evitar atritos com a Globo, prejuízos às suas carreiras profissionais ou mesmo ações judiciais. No caso das vítimas de assédio sexual, em particular, a razão mais frequente para manter o anonimato é a ojeriza que sentem de reviver, agora publicamente, a dor e o constrangimento pelos quais passaram.