Isis Valverde declama texto sobre ‘amor próprio’: “A fila anda”

Atualmente, Isis está noiva do empresário Marcos Buaiz. Ela já foi casada com André Resende, com quem tem um filho

São Paulo – Neste sábado (9), Isis Valverde, atriz de 37 anos, compartilhou uma reflexão sobre amor próprio em seu Instagram.

(Foto: Reprodução)

No vídeo, ela declama um texto de Marcos Bulhões, que usa a metáfora de uma fila de supermercado para falar sobre relacionamentos.

Assim como na fila do caixa, onde a ordem sempre avança, o texto traz a ideia de que a vida amorosa também segue adiante, com a máxima “a fila anda”.

A obra também menciona um ex-parceiro arrependido, mas o eu lírico o reencontra sem reviver os sentimentos do passado, mostrando superação e desapego.

Atualmente, Isis está noiva do empresário Marcos Buaiz. Ela já foi casada com André Resende, com quem tem um filho, Rael, de 5 anos. Buaiz, por sua vez, foi casado com Wanessa Camargo, com quem teve dois filhos durante os 17 anos de relacionamento.

Confira:

Hoje encontrei meu ex na fila do mercado, assim que me aproximei ele abriu um sorriso sem jeito, estava na minha frente, aliás, como sempre esteve! E eu em segundo plano.

O primeiro quando disse que não queria mais, que não tinha certeza sobre os seus sentimentos! O primeiro a superar e em uma semana postar foto com a nova namorada.

E eu sempre atrás, sem saber o que dizer para ele ficar, sem saber o que fazer pra deixar de ama-lo, sem saber o que pensar para não pensar em nós! Correndo atrás de alguém que fugia de mim.

Mas o tempo é como aquele mercadinho, uma hora chega a nossa vez. Eu o cumprimentei, não queria muito assunto, estava pensando na matéria acumulada. Mas ele puxou assunto, do dia, do tempo, da fila e (claro) de nós.

Todo encontro com o passado segue sempre o mesmo itinerário: “foi melhor assim”. Como se separar de uma hora para outra fosse o melhor remédio para consertar uma crise. Mas logo já falava das nossas memórias, das festas de final de ano e do filme que ficamos de assistir.

Ele com um tom melancólico tingindo os olhos castanhos cor de passado, úmidos, não sei se por uma lágrima teimosa ou por uma vaga esperança. Eu serena, quase que fria…

Analisava tudo como um legista que examina um defunto sem derramar uma lágrima, lá estava eu examinando a nossa finada história. Muito diferente da garota que até um tempo atrás não conseguia escutar o nome dele, sentir a fragrância de Malbec, ou ver uma foto.

A gente sabe que superou quando lembra e não dói. A fila diminuiu, e ele confessou que não havia dado certo, que sentia saudades, se arrependia do quanto eu tinha corrido atrás e sofrido!

Nesta hora eu o cortei e disse “é a sua vez de pagar”, ele abaixou a cabeça e murmurou baixinho: “eu sei, mas espero um dia te reconquistar…”

Mas eu não falava de nós, falava da fila. Pois a vida não é vídeo game, onde se ganha sempre outra chance, a vida é feito o mercadinho…

A fila anda, e não volta mais.

Próximo!