Rio de Janeiro- A atriz Samara Felippo defendeu neste domingo (8), a mãe envolvida na polêmica do assento no avião. Na visão de Samara, ninguém pode colocar a mãe em campo de linchamento, já que a internet só dá voz para uma versão da história. As informações são do site metrópoles.

(Foto: Reprodução/ Instagram)
No pronunciamento, Samara citou o livro ‘O Perigo da História Única’, e falou sobre efeito manada.
“Vou trazer uma coisa aqui rapidinho antes. Ninguém pergunta desse pai. Outra coisa, a Chimamanda Ngozi tem um livro chamado O Perigo da História Única. É exatamente isso que acontece em época de linchamento virtual”, iniciou.
“A gente escuta uma versão, a manada vai toda no fluxo e a gente destrói uma pessoa. A gente está falando de uma mãe de três filhos, um filho cadeirante. As leis da aviação aérea não foram cumpridas em relação ao assento desse cadeirante”, continuou.
“Uma mãe de um filho de 4 anos, cansada, exausta e outra menina de 11 anos. Essa mãe falou para o menino assim que ele pediu: ‘Não. O assento é da moça’. E ela, como mãe, teve que arcar com o escândalo, a birra dessa criança”, pontuou.
“Criança faz birra, gente. Para quem não sabe, criança faz escândalo. Criança faz a gente passar vergonha, ficar constrangida. Porque a gente não sabe como agir muitas vezes”, explicou a artista.
Vale destacar que a polêmica deu visibilidade a Jeniffer Castro, que já acumula 2,3 milhões de seguidores no Instagram. Ainda no pronunciamento, Samara lamentou a fama de Jeniffer, que não cedeu o lugar no avião.
“A gente vive uma sociedade doente, misógina, homofóbica. Fico muito triste por ver muitos amigos indo na manada e vangloriando uma mulher que simplesmente não cedeu seu lugar para uma criança.”