São Paulo – Sheila Mello resolveu abrir o jogo sobre as cirurgias plásticas que fez em um vídeo em sua rede social nesta sexta-feira (20). A eterna “loira do Tchan”, de 45 anos, passou por alguns procedimentos há dez dias, o que gerou vários comentários nas redes sociais — inclusive, algumas críticas. “Falarei o que eu tiver vontade, não abri um quiz da minha vida para saber o que as pessoas acham ou não do que tenho que fazer”, começou a dançarina.
Sheila disse que, até entrar no É o Tchan, em 1999, nunca havia cogitado mudar algo em seu corpo, mas que a pressão estética a fez pensar na possibilidade. “Eu lembro de um comentário de uma mulher elogiando minha forma, mas destacando que ‘faltava uma cintura nela’. Comentários como esse mais a vontade de aproveitar as oportunidades que apareceriam, fazer dinheiro com beleza…. Lembro que questionei ‘qual jogo eu preciso jogar?’ Preciso dançar bem, vou treinar, falar bem, ser uma boa profissional, atender as pessoas bem, queria fazer tudo que estivesse ao meu alcance para eu aproveitar as oportunidades”, recordou.
“Ao longo desse caminho ‘coloquei’ mais um peito, e um peito maior e um menor e um menor e, agora, com 45 anos, eu prometi para minha mãe que não faria mais nenhuma operação”, continuou.
Sheila relatou, então, que recentemente percebeu um ‘carocinho’ em sua barriga e, após exames, foi diagnosticado que ela estava com duas hérnias e uma diástase (afastamento dos músculos abdominais) e, por isso, teria que ser operada.
“[Pensei] já que terei uma anestesia geral no corpo, por que não aproveitar para resolver coisas que estavam me incomodando? Uma flacidez na barriga e também nas costas…”, disse ela, que, além de cirurgias para a diástase e as hérnias, fez uma lipoaspiração e procedimentos para diminuir a flacidez e a gordura localizada, combater a celulite e suavizar estrias.
A dançarina também aproveitou para rebater as críticas e falar que sabe que os processos operatórios devem ser levados a sério. “Quem tem silicone também tem neurônio”, declarou ela, que respondeu os comentários de que queria “tampar um vazio”. “Concordo em partes, inclusive, a psicanálise me ajuda a entender esse vazio. Tem um histórico de biografia de abandono com o pai, porém, se eu vou tratar esse vazio em um consultório, que seja eu me olhando no espelho e me sentindo gata.”
“Dá a sensação das pessoas que querem desvalorizar as outras pelas suas conquistas e ficam procurando assunto. As pessoas têm mania de achar que mulher bonita não tem capacidade de construir alguma coisa”, finalizou.