Médica desmistifica três mitos comuns sobre a cirurgia plástica

confira as crenças mais comuns entre os pacientes

São Paulo- O universo da cirurgia plástica vem crescendo e evoluindo constantemente. Com ele, surgem muitos mitos a respeito dos procedimentos. Para esclarecer alguns deles, a cirurgiã plástica Luiza Hassan, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, desmistifica as crenças mais comuns entre os pacientes.

(Foto: Freepik)

1- Em toda mamoplastia ocorre a perda de sensibilidade

Segundo a cirurgiã, isso não é verdade:
“Pode ocorrer uma alteração de sensibilidade, que, na maioria dos casos, costuma ser temporária, mas relacionada a cicatrizes, especialmente à cicatriz periareolar e ao inchaço da mama, mas isso costuma ser restabelecido no prazo de algumas semanas a poucos meses”, diz.

2- Prótese corrige flacidez

“Algumas pacientes acreditam nisso, tentando evitar cicatrizes nas mamas, mas é mito. Quando existe excesso de pele, a gente precisa restaurar o formato da mama com a mastopexia. A prótese isoladamente, nesse caso, só vai deixar a mama muito mais pesada, favorecendo uma queda muito maior”, Luiza explica.

3- O volume da prótese precisa ser grande para o resultado ficar bonito

Mito! A médica garante que é possível, sim, obter resultados satisfatórios com volumes pequenos e que a beleza não está associada a exageros. Ela alerta: “Não podemos esquecer que, quanto maior a prótese, mais pesada ela é e mais ela vai romper os ligamentos naturais, porque a lei da gravidade vai continuar puxando o tecido para baixo. Na verdade, a prótese muito pesada acaba favorecendo uma queda muito maior da mama e outras complicações”.

A decisão de realizar uma cirurgia plástica deve ser sempre pautada por informação, diálogo com profissionais qualificados e expectativas realistas. “Quando o paciente entende as possibilidades e os limites de cada técnica, ele faz escolhas mais conscientes e seguras”, conclui.