Família assumiu o controle das redes sociais da atleta nesta manhã (Foto: Reprodução)
Manaus – A família da britânica Emma Kelty assumiu o controle das redes sociais da atleta na manhã desta quarta-feira (20), segundo informação publicada na rede social Twitter, por volta das 6h, no horário de Manaus. O post conta com comentários de amazonenses, que pedem desculpas pelo acontecimento.
Allen Franner, 25, que é da cidade de Nhamundá, mas atualmente mora em Parintins, disse que comentou na página da atleta britânica porque quis se solidarizar com a família, devido à brutalidade do crime.
“Eu, como amazonense, me sinto envergonhado e fico muito triste com o ocorrido”, comentou.
A manauara Raíssa Aimê, 28, também disse que ficou triste com o que aconteceu.
“Eu imagino como deve ser um momento difícil para a família, pela brutalidade como tudo aconteceu. Por isso, eu enviei a mensagem”, falou.
O Caso
Segundo a polícia, Emma Kelty desapareceu no dia 13 de setembro, quando foi abordada por criminosos entre 20h e 20h30. Ela foi vítima de um roubo ocasional e morta a tiros e jogada no rio.
Sete pessoas participaram do crime, sendo dois adolescentes. Todos foram presos e apreendidos.
A Marinha informou que uma empresa ligou para o 9º Distrito Naval, na última quarta-feira (13), informando que o localizador de emergência da britânica havia sido acionado. O Corpo de Bombeiros informou que a mulher veio remando de Quito e que, nas imediações de Codajás, teve algum problema e acionado o equipamento de emergência.
Na quinta-feira (14), a Marinha informou que enviou uma aeronave do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral para realizar o reconhecimento da área compreendida entre os municípios de Codajás e Coari e o início das buscas.
Já na tarde de sexta-feira (15), alguns objetos de Emma Kelty, como roupas, sapatos e o caiaque foram encontrados na Comunidade Lauro Sodré.
No último domingo (17), a Marinha do Brasil encaminhou os objetos ao 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi realizado o Auto de Exibição dos materiais. Na 78ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), que fica em Codajás, foi instaurado um Inquérito Policial (IP), de nº 44/2017, para investigar o caso.
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