Jovem encontrada morta em igarapé faria 20 anos nesta segunda-feira

Raquel Melo de Moraes deixa uma irmã gêmea, que ficou em choque com a notícia. A jovem desapareceu na noite de quarta-feira (19), e o corpo dela foi encontrado na manhã deste domingo (23)

Raquel Melo de Moraes completaria 20 anos nesta segunda-feira (24), véspera de Natal. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Manaus – Vítima de um crime bárbaro, a jovem cuidadora de idoso Raquel Melo de Moraes, 19, completaria 20 anos nesta segunda-feira (24), véspera de Natal. A jovem deixa uma irmã gêmea que ficou em choque após saber da morte de Raquel, de acordo com a tia delas, a dona de casa Rosana Melo da Silva, 41, à REDE DIÁRIO DE COMUNICAÇÃO (RDC).

Despido e sem os braços, o corpo de Raquel foi encontrado por um cão policial dentro de um igarapé no bairro Novo Aleixo, zona norte de Manaus, na manhã deste domingo (23).

O suspeito confesso do crime, Paulo Sérgio de Oliveira, conhecido como ‘Neguinho’, 28, alegou crime passional, motivado por ciúmes, após presenciar uma traição. O homem afirmou que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima, mas, segundo Rosana, a família desconhece suposto o caso.

“Sabemos que eles se conheciam. Inclusive eu que alertei a polícia, quando pedi para o Paulo procurar a minha sobrinha. Ele, que conhece toda a área do Novo Aleixo, disse que não sabia, e depois vi ele sentado e triste. Achei muito estranho e relatei aos familiares”, comentou Rosana.

A mãe da jovem morta está a trabalho em São Paulo e foi informada da morte pela família. Segundo a tia, Raquel trabalhava cuidando de um idoso na zona oeste de Manaus.

A jovem desapareceu na noite de quarta-feira (19), após ter sido vista, pela última vez, em um posto de combustíveis, no bairro Novo Aleixo. De acordo com a polícia, ela estava na companhia de Paulo Sérgio.

O delegado Paulo César Ferreira, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), disse que o homem sustenta a versão de que praticou o crime por ciúmes. Raquel foi morta com uma facada no pescoço, em cima da cama de Paulo Sérgio, dentro de uma casa de madeira, nas proximidades do igarapé onde o corpo foi encontrado.