Manaus – Camila Barroso, suspeita de participação na morte de Geovana Costa Martins, 20, fazia ameaças a jovem e a outros funcionários alegando que era ex-mulher de Kaio Wellington Cardoso dos Santos, conhecido como “Mano Kaio”, traficante mais procurado da região Norte que foi preso no Rio de Janeiro, em 2017.
De acordo com informações da delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a casa onde Camila morava era alugada e funcionava como uma casa de massagens. Um funcionário da suspeita foi até a delegacia e falou sobrea ameaças que sofria.
“Ela se diz ex-mulher do traficante “Mano Kaio”, o Wellington dos Santos. Ela já fez videos portando arma de fogo, qualquer coisa dizia que ia chamar o pessoal do tráfico, que ia quebrar a perna, que ia fazer e acontecer”, destacou a delegada.
Camila já foi presa pelo crime de tráfico de drogas e foi flagrada viajando para Europa com entopercentes. Na casa de massagens que ela mantinha no bairro de Petropólis, a suspeita intimidava e obrigava pessoas a fazerem programas sexuais.
Foi o caso que aconteceu com Geovana. No inicio, ela foi contratada por Camila para trabalhar como babá e depois passou a ser aliciada e explorada sexualmente. Além disso, a jovem era mantida presa na casa e proibida de ter contato com as pessoas.
A babá desapareceu no dia 19 de agosto e foi encontrada morta em uma área de mata no dia 20, na margem da Alameda do Bosque, no bairro Tarumã-Açú, na zona oeste de Manaus. A vítima foi reconhecida nesta segunda-feira (26).