Novo Airão –A polícia repassou mais informações, nesta quarta-feira (26), sobre a prisão do professor de jiu-jítsu José Carlos Menez Correa Júnior, 31, conhecido como ‘Júnior Pionga’, suspeito de aliciar alunas. As investigações apontam que, em um dos casos, o suspeito teria mandado comparsas agredirem a mãe de uma das vítimas, no município de Novo Airão (a 115 quilômetros a noroeste de Manaus).

(Foto: Reprodução)

De acordo com o delegado Rodrigo Monfroni, titular da 77ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), o professor se utilizava de intimidação contra alunos e pais para forçar bullying ou perseguição às vítimas. “Quando a vítima não se submetia à pressão dos alunos ou pais, ele chamava alguns comparsas, pessoas faccionadas”, explicou a polícia.

A investigação revelou que a mãe de uma aluna foi agredida com uma coronhada e dois socos na costela. Uma semana depois, o filho dela também foi agredido no meio da rua, sem motivo aparente.

“Os dois integrantes que ameaçaram e deram a coronhada, além de serem identificados, já têm mandado de prisão contra eles. Eles são maiores de idade e não fazem parte do projeto”, disse a polícia.

(Foto: Divulgação PC-AM)

O professor, por sua vez, alegou que estariam tentando tirar o projeto social dele. “Na cabeça dele, ele diz que os alunos ficavam com raiva de determinadas vítimas e as perseguiam”, explicou a polícia.

As investigações começaram após denúncias que indicavam que “Júnior Pionga” estaria aliciando suas alunas menores de idade por meio de mensagens, com solicitações inapropriadas e insinuações de cunho sexual.

A prisão preventiva do professor foi solcitada pela polícia e ele se encontra preso em Novo Airão. Além disso, ele já responde a dois processos por casos de estupro de vulnerável praticados em 2023.