Itapiranga – Um homem de 39 anos foi preso neste sábado (24) por ameaçar corta a própria sua companheira com terçado, uma dona de casa de 43 anos. A prisão ocorreu poucas horas após o mesmo indivíduo gravar um vídeo em frente ao quartel da Polícia Militar afirmando que não havia segurança pública e policiamento na cidade. O caso ocorreu, no bairro Gilberto Mestrinho, município de Itapiranga (a 227 quilômetros a leste de Manaus).

(Foto: Divulgação)
No momento da gravação, o homem aparentava estar alcoolizado. Ele filmou o quartel enquanto as equipes da PM realizavam patrulhamento nas ruas do município. Os policiais chegaram a vê-lo nas proximidades da base, mas ele não fez qualquer solicitação e deixou o local.
Cerca de uma hora depois, a Polícia Militar foi acionada por populares para atender a uma ocorrência no bairro Gilberto Mestrinho. Ao chegar, a guarnição identificou a vítima, que relatou ter sido agredida verbalmente e com empurrões na frente de sua filha menor. Segundo a mulher, o companheiro a ameaçou dizendo que iria “cortá-la com um terçado” e desferiu chutes nas portas da casa, onde ela havia se trancado para se proteger. A vítima informou que possui problemas cardíacos e ficou em pânico durante as agressões.
O homem foi identificado como o mesmo que havia gravado o vídeo mais cedo e foi conduzido à delegacia. Lá, foi flagranteado por violência doméstica. A Polícia Civil também confirmou que ele responde por importunação sexual contra uma colega de trabalho.
Após audiência de custódia, ele foi liberado com medidas protetivas que o impedem de manter contato ou se aproximar da vítima.
Em resposta à repercussão do vídeo, a Polícia informou que “a coincidente prisão do autor do vídeo na mesma noite em que difamou as forças policiais da cidade foi a maior prova de que a afirmação dele não corresponde à realidade. O efetivo da Polícia Militar necessita de aumento para oferecer um melhor serviço à população, e esse tema está sendo tratado pelo Ministério Público, SSP e pelas Polícias de Silves e Itapiranga, que estão cobrando uma maior responsabilidade social das empresas exploradoras de gás na região, em razão do aumento das ocorrências geradas por tal atividade”.