Brasília – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), discutiu seu papel no governo e sua relação com o presidente Lula (PT) durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (14). Alckmin descreveu sua conexão com Lula como “afetiva”, destacando que é a mais forte, exceto pela relação que Lula mantém com a primeira-dama, Janja.
“O presidente e eu temos uma relação que eu diria até afetiva. A única relação mais forte que a nossa é a dele com a Janja. Então, é uma relação bem descontraída”, afirmou o vice-presidente.
Ele comentou que a relação é descontraída, elogiando o bom humor do presidente. “O presidente Lula é uma pessoa bem humorada, muito engraçado. Depois, ele delega. Fiquei muito feliz porque não imaginava ser ministro de nenhuma pasta, mas acabei recebendo o convite,” disse Alckmin, ressaltando a efetividade da parceria entre eles.
Alckmin disse que “nas grandes questões”, ele e o presidente estão “muito afinados”, mas que ainda existem discordâncias. “É uma relação muito afável e sincera. O que penso de diferente, eu falo. E acho que o governo está indo bem”, disse.
“Sempre digo: não precisamos pensar igual. Mas é claro que quem tem que estar em destaque é o presidente. Ele é o líder, e eu sou um colaborador muito feliz com o trabalho que estou fazendo”, continuou.
Quando questionado sobre os embates eleitorais do passado e suas críticas ao petista, Alckmin minimizou os ataques, afirmando que “eleição presidencial é canelada”, e destacou as diferenças entre os sistemas parlamentar e presidencial. Ele também se referiu ao impacto da operação Lava Jato na política brasileira, observando como isso afetou as percepções públicas e as dinâmicas de poder.
Alckmin enfatizou a importância de focar na colaboração no governo, apesar das rivalidades passadas, mostrando um comprometimento em trabalhar junto com Lula para enfrentar os desafios atuais.