Brasília – Após o filho Eduardo Bolsonaro se licenciar do mandato de deputado federal e se mudar para os Estados Unidos, Jair Bolsonaro (PL) culpou a Justiça brasileira pela movimentação do herdeiro e agradeceu Donald Trump pela suposta ajuda em território estadunidense.
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Durante uma coletiva no Senado Federal, o ex-presidente fez um desabafo: “Tenho um profundo respeito, admiração e gratidão por Donald Trump. Sei que, no momento, ele continuará abraçando o meu filho”, começou.
“Todo sacrifício é válido quando se quer um país forte e independente”, acrescentou Bolsonaro. Eduardo está nos EUA desde 27 de fevereiro, quando houve um pedido de retenção de seu passaporte.
“Para que o mal vença, basta que os bons se omitam. Hoje está sendo um dia marcante para mim. O afastamento de um filho. Mas um filho que se afasta mais do que por um momento de patriotismo. Se afasta pra combater algo parecido com o nazifascismo que cada vez mais avança em nosso país”, completou Bolsonaro.
Por fim, o ex-presidente ainda disse: “Tenho um profundo respeito, admiração e gratidão por Donald Trump. Sei que, no momento, ele continuará abraçando o meu filho, como demonstrou por ocasião desse pacto. Considero a ele uma multidão de milhares de pessoas”.
Nas suas redes sociais, Eduardo publicou um vídeo e culpou Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), por não voltar ao Brasil. “Aqui, poderei focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e a sua Gestapo [polícia política da Alemanha nazista] da Polícia Federal merecem”, afirmou em vídeo postado nas redes sociais hoje.
As declarações ocorrem quando Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado e pode virar réu por esse e outros crimes na próxima semana.
