Manaus – O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Roberto Cidade recebeu apoio irrestrito dos demais parlamentares no caso do lançamento de seu nome para mais um mandato à frente da Mesa Diretora da Casa. Na tribuna, Cidade disse que em 14 Assembleias do País ocorreram eleições antecipadas e não foram contestadas, ao qualificar a ação local no Supremo Tribunal Federal (STF) como “política”.
“Quero esclarecer que decisões jurídicas se comprem, mas tenho que relatar fatos”, disse o parlamentar, ao citar que não foi semente a ALE que antecipou eleições para a Mesa Diretora, ao citar que o mesmo processo ocorreu em 14 Estados. “Recentemente Sergipe fez eleição e reelegeu a mesma Mesa Diretora. Há poucos dias atrás e tem outras ações no Supremo,” disse, ao adiantar que cabe recurso contra decisão cautelar e que irá debater com a Procuradoria da Casa para decidir sobre o melhor caminho a tomar.
Cidade aproveitou para agradecer os mais de 187 mil votos recebidos como candidato à Prefeitura de Manaus e destacou que a ação judicial contra a Mesa Diretora da ALE é política ao citar que a mesma partiu, sem citar nome, da vice-candidata da chapa do Capitão Alberto Neto, professora Maria do Carmo.
“Essa ação foi fruto dessa eleição e quem entrou com essa ação foi o Partido Novo. É uma ação política que tenta desfazer uma construção desse pleito em que queriam me prejudicar se eu fosse para o segundo turno.”, disse Cidade.
“Quero dizer a todos que hoje eu prezo por esta Casa, eu prezo pela união, pela parceria e pelo trabalho para que possamos fazer para a população que depositou o voto para cada um daqui. Quero dizer que vamos tentar dialogar e tentar um entendimento do que é melhor para o povo amazonense”, enfatizou o presidente.
“A Assembleia Legislativa é soberana. É natural que outras pessoas tentem falar, interferir, pois isso é natural, é o processo democrático, mas eu vou continuar sendo o mesmo deputado, não mudo uma vírgula. O mesmo deputado, presidente. Vamos seguir em frente e daqui a dois anos teremos um outro pleito”, disse.
Ao finalizar, o presidente da ALE destacou que a Casa tomou uma decisão interna e que consultou a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) e os presidentes das Assembleias Legislativas do Distrito Federal, de Goiás e do Rio Grande do Norte, ressaltando que este último mesmo está no sexto mandato consecutivo e recebeu parecer favorável da Advocacia Geral da União (AGU).