Manaus – Pagamentos suspeitos realizados por empresas contratadas pela Prefeitura de Manaus e parentes e pessoas próximas ao prefeito de Manaus, David Almeida já são alvos de denúncias no Ministério Público do Amazonas.
Nesta sexta-feira (27), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) encaminhou ao órgão ministerial uma representação em que pede apuração das movimentações financeiras suspeitas envolvendo a noiva do prefeito, Izabelle Fontinelle de Queiroz, a sogra do prefeito, Lidiane Oliveira Fontinelle, e ainda o genro do chefe do Executivo Gabriel Alexandre da Silva.
No documento, o parlamentar destaca que “vem sendo amplamente divulgado na mídia nacional e local que empresas contratadas pela Prefeitura de Manaus teriam realiza pagamentos as empresas da sogra, da noiva e do genro do Prefeito de Manaus”.
Segundo o deputado, há suspeitas nas movimentação e cita “pagamentos feitos à Lidiane Oliveira Fontinelle (sogra do atual Prefeito de Manaus) e sua empresa, pela Construtora Rio Piorini Ltda que possui contratos multimilionários com a Prefeitura de Manaus; pagamentos feitos a Izabelle Fontinelle de Queiroz (noiva do prefeito) e a empresa Skyline Produções Ltda, da qual é sócia administradora, pelas empresas Ouro Preto Serviços de Conservação, Agência de Interatividade e Marketing e The Set Filmes Ltda que receberam recursos da Prefeitura de Manaus, seja por contratos diretos ou por meio de subcontratações; e favorecimento do genro do prefeito, Gabriel Alexandre da Silva, mediante contratação suspeita da empresa Eleven da Amazônia Ltda controlada por Edgard Lima Cordeiro, primo de Gabriel Alexandre”.
De acordo com Wilker Barreto, Lidiane Oliveira Fontinelle teria recebido valor mensal da Construtora Rio Piorini Ltda. A empresa, por sua vez, assinou com a Prefeitura o contrato nº 056/2023, que tem por objeto a locação de veículos para o Município de Manaus. O ajuste, consoante se observa das informações constantes do Portal da Transparência do Município de Manaus, que era originalmente, no valor de R$ 32.515.601. Posteriormente. foi removido, duplicando seu valor total que passou a ser R$ 65.031.203.
No pedido da representação, o deputado cita que “levando em consideração todos os atos e fatos supramencionados, estes demonstram suposto ato de improbidade administrativa, desrespeito aos princípios da administração pública em total desrespeito a legislação federal requer-se ao Ministério Público que sejam tomadas as providências cabíveis, para apuração dos atos, bem como responsabilização cível e criminal pelos fatos aqui narrados em desfavor do prefeito David Almeida, responsabilizando-o pelos atos irregulares ocorridos em suas respectivas gestões”, consta no documento.