Brasília – Ministros, autoridades e militares foram condecorados nesta quinta-feira (20) com a Medalha Santos Dumont, honraria que homenageia pessoas que contribuíram para a Força Aérea Brasileira (FAB) ou para o desenvolvimento da aviação. A comenda foi entregue em um evento da FAB em homenagem aos 150 anos de nascimento de Alberto Santos Dumont, patrono da Aeronáutica Brasileira e considerado o pai da aviação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do evento.
- (Foto: Ricardo Stuckert)
- (Foto: Ricardo Stuckert)
Receberam a homenagem os seguintes ministros:
- • Rui Costa (Casa Civil);
• Simone Tebet (Planejamento e Orçamento);
• Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços);
• José Múcio (Defesa);
• Jader Filho (Cidades);
• Márcio Franca (Portos e Aeroportos);
• Camilo Santana (Educação);
• Nísia Trindade (Saúde);
• Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência da República);
• Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
• General Amaro (Gabinete de Segurança Institucional);
• Jorge Messias (Advocacia Geral da União); e
• Vinícius Carvalho (Controladoria Geral da União).
Segundo a FAB, o reconhecimento é entregue a civis e militares “com qualidades, valores ou destacados serviços prestados à Aeronáutica”. No local, foram expostas réplicas do 14 Bis e do Demoiselle, aeronaves criadas por Santos Dumont, além dos aviões da FAB, como o F-39 Gripen e FAB C-95 Bandeirante.
Alberto Santos Dumont é considerado o Pai da Aviação. Reconhecimento máximo pelo pioneirismo de ter conseguido voar com um aparelho mais pesado que o ar e com propulsão própria. O feito foi no Campo de Bagatelle, em Paris, em 23 de outubro de 1906.
Apaixonado pela inovação, Santos Dumont já colecionava feitos aéreos antes do voo com o 14-Bis, como a construção de um balão – o menor já fabricado para a ascensão de uma pessoa a bordo, que voou por cinco horas, também na França, em julho de 1898. Dumont prosseguiu com o pioneirismo, associando motores de combustão interna a balões, construindo engenhosos lemes, o que resultou no dirigível. Em 1901 sobrevoou Paris em um deles, chamando a atenção da imprensa brasileira e mundial.