Brasília – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reafirmou neste domingo (24), em um artigo publicado no X, que apenas seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pode derrotar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. Apesar de inelegível, Jair Bolsonaro continua sendo, na visão de Flávio, a principal liderança da direita no Brasil.
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“No campo da direita, somos um movimento plural, com muitas lideranças capazes de mobilizar multidões. No entanto, Bolsonaro é, hoje, o símbolo de força, resistência e esperança, alguém capaz de resgatar o orgulho nacional e desafiar os retrocessos”, escreveu o senador, no texto intitulado “Você não precisa gostar do Bolsonaro!”.
Flávio destacou a liderança de Bolsonaro em pesquisas, sugerindo que ele ainda supera Lula em termos de popularidade.
“Os números não mentem. Bolsonaro está numericamente à frente de Lula. E todos sabem disso. Quando ele voltar – e ele vai voltar –, terá todas as condições de retomar a Presidência em 2026”, afirmou.
O senador ainda lembrou os quase 60 milhões de votos que o ex-presidente recebeu no segundo turno das eleições de 2022, perdendo por uma diferença de pouco mais de 2 milhões de votos.
Flávio também criticou a esquerda e os opositores do pai, alegando que “tentaram de tudo” para desacreditá-lo.
“Acusações sem fundamento, cancelamentos, manchetes enviesadas, investigações, tudo foi usado para tentar destruir sua reputação. Mas ele permanece firme, tocando corações e mentes”, escreveu.
Jair Bolsonaro foi declarado inelegível em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar o sistema eleitoral brasileiro em uma reunião com embaixadores, em julho de 2022. A decisão o impede de concorrer a cargos públicos até 2030.
Na última quinta-feira (21), a Polícia Federal concluiu um inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022, indicando Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas. O relatório será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, posteriormente, à Procuradoria-Geral da República (PGR), na segunda-feira (25).
