Brasília – O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, deixou na tarde deste sábado (9) o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, onde estava preso desde 3 de maio. Ele teve um pedido de liberdade provisória concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após assinar acordo de delação premiada.

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
A decisão de Moraes obriga Cid a cumprir uma série de medidas restritivas.
Veja as 7 medidas cautelares impostas por Moraes a Mauro Cid:
1. Proibição de sair do Distrito Federal e obrigação de ficar em casa à noite e nos finais de semana, sempre com tornozeleira eletrônica;
2. Obrigação de se apresentar à Justiça em 48 horas depois de sair da prisão e semanalmente, às segundas-feiras;
3. Proibição de sair do país, com obrigação de entregar os passaportes à Justiça em cinco dias;
4. Cancelamento de todos os passaportes emitidos pelo Brasil em nome de Mauro Cid;
5. Suspensão do porte de arma de fogo e de qualquer registro de colecionador, atirador desportivo ou caçador (CAC);
6. Proibição de usar qualquer rede social;
7. Proibição de se comunicar com os demais investigados no inquérito que envolve ele e em investigações relacionadas, por qualquer meio, inclusive por intermédio de advogados. Ficam fora dessa proibição apenas a esposa dele, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, a filha dele, Beatriz Ribeiro Cid, e o pai dele, Mauro Cesar Lourena Cid.
O advogado de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten afirmou que a defesa do ex-presidente só vai comentar a delação premiada fechada entre Cid e a Justiça depois que tiver acesso aos termos do acordo.