Campanha distribui 1,6 mi de preservativos

Ações ocorrem em todos os municípios, com a intensificação do trabalho de prevenção, oferta de testes rápidos, distribuição de mais de 1,6 milhão de preservativos masculinos e 86 mil folders informativos

Manaus – A Coordenação Estadual de IST/aids e Hepatites Virais, que atua vinculada à Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), realiza no próximo dia 11 o lançamento da campanha pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis. Este ano, o tema é ‘Transmitindo Amor, Eliminando a Sífilis’.  No Amazonas, as ações ocorrem em todos os 62 municípios, com a intensificação do trabalho de prevenção, oferta de testes rápidos, distribuição de mais de 1,6 milhão de preservativos masculinos e 86 mil folders informativos.

O lançamento da campanha será às 9h, no auditório Luiz Montenegro, na FMT, precedendo a abertura do ‘3º Seminário Estadual sobre Abordagem da Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita’, evento que prosseguirá até as 13h. O seminário é direcionado aos profissionais de saúde que atuam nas maternidades, atenção básica, estudantes e representantes da sociedade civil. O tema central é ‘A importância da testagem rápida da Sífilis e do HIV nas gestantes, durante o pré-natal e por ocasião do parto’.

A diretora presidente da FMT-HVD, Graça Alecrim, explica que o objetivo da campanha é incentivar o diagnóstico precoce da doença, sensibilizando todas as pessoas sexualmente ativas, principalmente, as gestantes e seus parceiros sexuais, a fazerem o teste de Sífilis o quanto antes, evitando que a doença seja transmitida para o bebê. A Sífilis Congênita (aquela transmitida da mãe para o filho) pode causar aborto, má-formação do feto ou morte ao nascer. A diretora ressalta que, nos casos de resultado positivo, o tratamento contra a Sífilis é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a Sífilis é um problema de saúde pública e nas gestantes é quatro vezes mais frequente do que o HIV. Estima-se que, a cada ano, 48 mil gestantes sejam infectadas com a doença no Brasil.

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