Manaus – Algo que não fazia parte da realidade da maior parte da população mundial se tornou item de primeira necessidade para a circulação em locais públicos: a máscara. O item, cujo uso antes era restrito aos profissionais da saúde e utilizado por cidadãos comuns apenas em alguns locais do mundo, muito populosos e poluídos, agora é presente na vida de todos.
Sejam de pano ou descartáveis, uma questão é latente: para onde elas irão depois do seu descarte? Como se trata de material infectado, as máscaras usadas não podem e nem devem ser dispensadas no lixo comum. Descartá-las em local adequado é fundamental para evitar o risco de contaminação.
“As máscaras cirúrgicas usadas pela população como forma de proteção são classificadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos como material infectante do Grupo A. Isto é, contêm microrganismos capazes de originar algum tipo de contaminação por bactérias, vírus entre outros tipos de agentes infectantes”, explica Rafael Zarvos, fundador da Oceano Gestão de Resíduos, empresa responsável pelo descarte responsável do lixo doméstico.
“Portanto, é necessário que o descarte siga normas técnicas sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento destes”, completa ele.
Sem danos ao meio ambiente
O especialista finaliza alertando que, ao descartar as máscaras no lixo comum, o cidadão acaba infectando o meio ambiente.
“A consequência do descarte inadequado é que este resíduo infectado acabará sendo levado para um aterro inapropriado para receber este tipo de material”, acrescenta.
Nestes casos, o indicado é enviar as máscaras às empresas que fazem coleta e gestão de resíduos domiciliares para garantir que o material terá o destino correto.