Oito em cada dez brasileiros querem reforço anual de vacina contra a Covid

Só 23% dos entrevistados no País concordam que, com número de casos de Covid-19 em queda, não será necessário reforço

São Paulo – A vacina contra a Covid-19 veio para ficar. Pelo menos, é o que acredita a maioria dos entrevistados em 12 dos 13 países analisados pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial no fim do mês passado. Para 83% dos brasileiros, será preciso, pelo menos, tomar um reforço anual da vacina para se manter protegido. O País é o segundo no ranking, atrás apenas do México, onde 85% acreditam na necessidade de revacinação. Reino Unido aparece em terceiro lugar, com 77%. A Rússia, com 43%, é o país que menos acredita na necessidade de um reforço anual entre os 13 sondados.

Para 83% dos brasileiros, será preciso, pelo menos, tomar um reforço anual da vacina para se manter protegido (Foto: Raquel Portugal / Fiocruz)

A maioria dos brasileiros (69%) também acredita que a prioridade deve ser a aplicação da primeira dose para todos os que querem antes de iniciar o reforço.

Só 23% dos entrevistados no Brasil concordam que, com número de casos de Covid-19 em queda e retomada de vida pré-pandemia, não será necessário reforço do imunizante. O país com menor percentual de concordância é o México (16%), seguido por Austrália (17%) e Reino Unido (19%). Mais uma vez, com 53%, a Rússia é o único país onde uma maioria acredita que o reforço contra a Covid-19 não será necessário neste contexto.

Reforço de vacina hoje? Sim!

O Brasil é o País com maior propensão a tomar a dose de reforço contra a Covid-19 uma vez completamente vacinado, entre os 13 pesquisados. Ao todo, 96% dos entrevistados concordaram com a afirmação “se o reforço da vacina estivesse disponível para mim hoje, eu o tomaria”. México aparece em segundo lugar, com 93%, e China, em terceiro, com 90%.

A Ipsos entrevistou 9.500 pessoas online em 13 países, incluindo o Brasil, entre 26 e 30 de agosto. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

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